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Métodos para o ensino de competências para a vida: por que não usar com educadores também?

Educadores, vocês já ouviram falar nos métodos de ensino para o desenvolvimento de competências para a vida?  Pois é, mais um nome que está em uso na literatura atual e que remete a metodologias conhecidas como: 

  • método de projetos
  • centros de interesse
  • pesquisa do meio
  • projetos de trabalho globais
  • resolução de problemas
  • estudos de caso
  • role-playing
  • simulações
  • aprendizagem-serviço
  • aprendizagem produtiva. 

 

Devo confessar que alguns destes nomes de métodos são novidades para mim. Todos estes nomes aparecem no livro que utilizei como referência para este post, indicado abaixo do texto. O autor, Zabala (2020), afirma que existe uma mistura de nomes para métodos diferentes, muitas vezes indicados como projetos. Para ele, todos os métodos que colocam o estudante no centro de um processo de solução, desenvolvimento ou elaboração de algo poderiam ser inseridos no conjunto de metodologias de projetos

Todos estes métodos possuem em comum o fato do estudante ser sempre ativo, o professor ser um mediador/facilitador, o trabalho ser colaborativo e individual, existirem atividades em sala de aula e em outros espaços, existirem múltiplas produções, autoavaliações e heteroavaliações dos produtos e processos. A diferença principal entre os métodos está nos métodos de ensino e é aqui que quero focar minha proposta. Dentre todos os métodos listados anteriormente, dois deles eu acho bem interessantes para nós educadores, inclusive por demandarem menos tempo para sua execução. Veja se concorda comigo!

  • O método Centro de interesse possui como intenção conhecer um tema em profundidade. Para se apresentar o produto, são necessárias diversas técnicas de comunicação, sendo que o processo é baseado em observações e associações. 
  • O método role-playing envolve colocar-se no lugar do outro. O produto é uma representação ou dramatização de uma situação. Este método envolve a identificação, a representação e a análise do processo. 

 

Reparem que já usamos estes métodos com nossos estudantes mas, ao pensar em nosso aprendizado, geralmente o fazemos individualmente, isolados, sem a interação que faz toda a diferença na aprendizagem de conteúdos e mudança de comportamentos. 

Falta de tempo? De condições necessárias? De vontade? De motivação? 

Seja qual for a razão, vocês não acham que é importante tentarmos mudar isso? Por que não usar essas metodologias em nossas vidas, mesmo que seja apenas em determinados momentos? Sabemos o quanto isso poderá fazer a diferença em nossa qualidade de vida!

Fonte pesquisada: Zabala, A. e Arnau, L. Métodos para ensinar competências. Tradução Grasielly Hanke Angeli. Editora Penso – Porto Alegre, 2020.

Fonte da imagem destacada

https://br.freepik.com/fotos-gratis/colegas-olhando-para-postar-seu-plano-medio_24957801.htm#query=metodologia%20de%20projetos&position=16&from_view=search&track=sph

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Patrícia Narvaes

Atuou como professora e orientadora nos projetos de inclusão de tecnologias da comunicação na área da educação pela Escola do Futuro da USP. É praticante de Comunicação Não-Violenta (CNV) desde 2013, onde descobriu o poder de uma escuta profunda e como isso pode afetar a comunicação e melhorar as relações humanas, promovendo conexão e acolhimento. Em 2020, conheceu o Thinking Environment ou “Ambiente para Pensar”, abordagem criada pela Nancy Kline, que permite criar um ambiente de escuta apreciativo, levando as pessoas a removerem bloqueios e praticarem o pensamento independente.
Hoje, Patrícia é Facilitadora de Reuniões e Coach em Thinking Environment, certificada pela Time To Think, além de ser uma das organizadoras do projeto Escuta Viva, onde oferece práticas de escuta, cursos, palestras e atendimentos focados na comunicação e nas relações