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Este texto é baseado em um vídeo de Rodrigo Bressan, psiquiatra e neurocientista, apresentado no Canal Café Filosófico CPFL em outubro de 2021. https://www.youtube.com/watch?v=aPM3ackCqy0&t=797s e em postagens do https://www.amesuamente.org.br/ .

A saúde mental é um estado complexo a ser atingido e mantido. Envolve controle de stress, ansiedade, medos, angústias, impulsividade.

A pandemia agravou sintomas de depressão e ansiedade. Vivemos uma nova realidade de vigília contínua por dois anos e as consequências sobre a nossa saúde mental ainda são sentidas e detectadas. Aumentaram a compra de antidepressivos e ansioliticos, bem como a procura por atendimento psicológico e psiquiátrico.  

Você se encaixa nesta realidade? Se sente mais depressivo(a), ansioso(a), triste, com medo exagerado? Tudo parece estar meis complicado de se lidar? 

Se estamos mais doentes, como podemos nos tratar para recuperarmos a nossa saúde mental?

O diagnóstico precoce de transtornos mentais é essencial para não ficarem crônicos e afetarem a nossa qualidade de vida. Em especial duas síndromes bem conhecidas – o Burnout (esgotamento associado ao trabalho, com perda de capacidade de interagir e produzir, e perda de prazer em fazer o trabalho) e o definhamento (languishing em inglês), onde a pessoa se ente mais debilitada,  estão entre as mais frequentes. 

O definhamento é caracterizado por estado de apatia, queda de produtividade, sentimentos de que a coisa não vai para frente. Não se trata de depressão, pois não é considerado uma doença. 

Para que o diagnóstico seja feito, é preciso deixar de lado possíveis preconceitos que podemos ter e nem nos damos conta. Por exemplo, muita gente pensa que “depressão é coisa de gente fraca”, e não buscam a ajuda necessária para seu tratamento. 

No campo da Educação, especificamente, a pandemia agravou o desafio de ensinar e aprender. Professores  e estudantes enfrentam as consequências de desequilíbrios emocionais dentro e fora de salas de aulas. A recuperação de conteúdos, habilidades e competências em um momento onde as emoções estão à flor da pele torna-se algo ainda mais desafiador. 

Qual deve ser a prioridade neste caso, conteúdos ou acolhimento? 

Temos que refletir em conjunto, escola+familias+sociedade, e em parceria apoiarmos uns aos outros para garantir que professores  e alunos saiam de 2023 com mais força do que entraram!

Fontes pesquisadas: https://youtu.be/aPM3ackCqy0  e https://www.amesuamente.org.br/

Imagem em destaque: freepik

 

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Patrícia Narvaes

Atuou como professora e orientadora nos projetos de inclusão de tecnologias da comunicação na área da educação pela Escola do Futuro da USP. É praticante de Comunicação Não-Violenta (CNV) desde 2013, onde descobriu o poder de uma escuta profunda e como isso pode afetar a comunicação e melhorar as relações humanas, promovendo conexão e acolhimento. Em 2020, conheceu o Thinking Environment ou “Ambiente para Pensar”, abordagem criada pela Nancy Kline, que permite criar um ambiente de escuta apreciativo, levando as pessoas a removerem bloqueios e praticarem o pensamento independente.
Hoje, Patrícia é Facilitadora de Reuniões e Coach em Thinking Environment, certificada pela Time To Think, além de ser uma das organizadoras do projeto Escuta Viva, onde oferece práticas de escuta, cursos, palestras e atendimentos focados na comunicação e nas relações