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A UNESCO define habilidades digitais como “uma gama de habilidades para usar dispositivos digitais, aplicativos de comunicação e redes para acessar e gerenciar informação.” Podem incorporar desde mídias sociais até segurança cibernética.

O déficit de mão de obra qualificada no mercado precisa ser minimizado para que perdas econômicas astronômicas previstas possam ser evitadas. Governos, empresas e instituições de Educação devem tomar medidas para potencializar a formação de pessoas que tenham estas habilidades e, portanto, tenham empregabilidade em cargos que ainda nem existem mas que serão criados.

A formação de educadores precisa considerar esta mesma necessidade, uma vez que estamos falando de postos de trabalho. Fazemos parte deste contexto e não temos, ainda, cursos de formação com maior ênfase em habilidades digitais.

Professores atuantes há mais de uma década certamente sentem isso no dia-a-dia, e a COVID-19 escancarou esta falha em nossa formação, nos obrigando a investir, de um dia para o outro, em cursos específicos sobre usa de mídias, ambientes virtuais e aplicativos para ministrarmos nossas aulas à distância.

O Profissão Educador acredita que esses cursos deveriam trabalhar não apenas a parte técnico-pedagógica mas principalmente o gerenciamento de seu uso. E este gerenciamento deveria cobrir a gestão do tempo e a gestão emocional. Os campos da Neurociência e funções executivas, Comunicação e gestão emocional precisam ser a base.

É preciso rever a formação de educadores ou teremos cada vez mais profissionais com crises de ansiedade, depressão e insatisfação, aumentando ainda mais a crise na Educação.

Leia o relatório disponível em https://www.rand.org/blog/rand-review/2022/03/the-digital-skills-gap-what-workers-need-for-the-jobs.html .

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Foto em destaque – Imagem retirada de The Digital Skills Gap: What Workers Need for the Jobs of the Future | RAND

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Patrícia Narvaes

Atuou como professora e orientadora nos projetos de inclusão de tecnologias da comunicação na área da educação pela Escola do Futuro da USP. É praticante de Comunicação Não-Violenta (CNV) desde 2013, onde descobriu o poder de uma escuta profunda e como isso pode afetar a comunicação e melhorar as relações humanas, promovendo conexão e acolhimento. Em 2020, conheceu o Thinking Environment ou “Ambiente para Pensar”, abordagem criada pela Nancy Kline, que permite criar um ambiente de escuta apreciativo, levando as pessoas a removerem bloqueios e praticarem o pensamento independente.
Hoje, Patrícia é Facilitadora de Reuniões e Coach em Thinking Environment, certificada pela Time To Think, além de ser uma das organizadoras do projeto Escuta Viva, onde oferece práticas de escuta, cursos, palestras e atendimentos focados na comunicação e nas relações