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A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) coloca como questões centrais do processo educativo o que aprender, para que aprender, como ensinar, como avaliar e como promover redes de aprendizagem colaborativas, sendo esta última especialmente desafiadora. Cada uma desta questões requer, por parte do educador, as macrocompetências autogestão (determinação, organização, foco, persistência, responsabilidade), engajamento com os outros (iniciativa social, assertividade, entusiasmo), amabilidade (empatia, respeito, confiança), resiliência emocional (tolerância ao estresse e à frustração, autoconfiança) e abertura ao novo (curiosidade para aprender, imaginação criativa, interesse artístico). As competências socioemocionais nunca foram tão valorizadas na educação como são agora.

Os educadores, especialmente durante a pandemia COVID-19, precisaram de suas competências socioemocionais para mobilizar rapidamente conhecimentos novos em sua prática profissional. Isso certamente impactou muito a qualidade de vida e o gerenciamento de emoções destes profissionais. Por mais que as tecnologias educacionais já estivessem presentes há décadas, a COVID-19 acelerou a sua incorporação no fazer pedagógico, gerando incertezas mesmo em profissionais mais experientes.

O pós-pandemia está mostrando uma realidade complexa onde alunos defasados em conhecimentos e maturidade, com crises de ansiedade e violência chegam às escolas e encontram professores ansiosos e cansados.

A tecnologia em si possibilita muitas coisas quando está presente, inclusive a continuidade das aulas em ambientes virtuais, mas toma um tempo maior para elaboração de aulas e atividades pelos educadores, e o resultado prático na aprendizagem dos alunos se mostrou ineficiente durante a pandemia. A frustração dos educadores em encontrar esta situação no retorno ao presencial é muito grande.

Muito mais tempo investido no fazer pedagógico e resultados negativos no processo de ensino-aprendizagem. Como lidar com tudo isso?

Relate sua experiência! Compartilhe suas angústias e como você está enfrentando essa nova realidade.

Texto baseado no webinar de Vitor Fontes, assessor pedagógico da Plataforma de Ensino ELEVA

( https://ead.profseducacao.com.br/courses/206/pages/modulo-1-em-meio-a-tantas-transformacoes-que-tecnologia-e-essa-chamada-professor?module_item_id=5816) e consulta ao site do Instituto Ayrton Senna (http://institutoayrtonsenna.org.br).

Foto em destaque de Diva Plavalaguna: https://www.pexels.com/pt-br/foto/computador-mesa-balcao-educacao-6937871/

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Patrícia Narvaes

Atuou como professora e orientadora nos projetos de inclusão de tecnologias da comunicação na área da educação pela Escola do Futuro da USP. É praticante de Comunicação Não-Violenta (CNV) desde 2013, onde descobriu o poder de uma escuta profunda e como isso pode afetar a comunicação e melhorar as relações humanas, promovendo conexão e acolhimento. Em 2020, conheceu o Thinking Environment ou “Ambiente para Pensar”, abordagem criada pela Nancy Kline, que permite criar um ambiente de escuta apreciativo, levando as pessoas a removerem bloqueios e praticarem o pensamento independente.
Hoje, Patrícia é Facilitadora de Reuniões e Coach em Thinking Environment, certificada pela Time To Think, além de ser uma das organizadoras do projeto Escuta Viva, onde oferece práticas de escuta, cursos, palestras e atendimentos focados na comunicação e nas relações