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Professores-robôs ainda não existem mas a Inteligência Artificial (IA) vai mudar muita coisa nas escolas e na Educação nos próximos 10 anos...

O título deste post foi elaborado a partir da leitura de um artigo da Dra. Anne Trumbore (veja seu mini-currículo ao final deste texto). 

Segundo o artigo, a Inteligência Artificial (IA) irá gerar cada vez mais ocupações que exigirão dos trabalhadores habilidades em áreas como a ética, a liderança compartilhada, a inteligência emocional e o gerenciamento de mudanças e inovações.  Trumbore afirma que, apesar de as escolas de negócios e os MBAs nos EUA já trabalharem muito bem estas habilidades, elas não conseguem acompanhar a velocidade de mudanças que a IA está trazendo para os negócios. A pesquisadora alerta para pontos a serem observados pelo mundo da educação corporativa para a sua sobrevivência neste cenário:

1. Novos métodos que acelerem a aquisição de novos conhecimentos;

2. Mais experiências de aprendizado baseadas em dados, personalizadas e eficazes aos estudantes;

3. Considerar seriamente as tecnologias de IA e fazer investimentos relacionados;

4. Enfrentar os desafios trazidos pela IA: ética, privacidade, segurança de dados, entre outros.

E nós, educadores? O quê podemos fazer a este respeito?

Tenho participado de diversos cursos online que utilizam recursos de IA para fornecer feedbaks rápidos em relação a atividades propostas, agendamento de datas importantes e gerenciamento de tempo.  Usei em salas de aula recursos de gamificação para dar retornos aos alunos. Conversar com nossos estudantes sobre a IA em nossas vidas também pode ser importante. Por exemplo, nos aeroportos, a maior parte do tempo utilizamos máquinas e não contato com pessoas para realizar check-in e enviar as bagagens.  Alguns laboratórios grandes e empresas disponibilizam recursos de IA para obter informações solicitadas. 

Não sei se me sinto bem com tudo isso, mas a tendência é ter cada vez mais contato com máquinas, telas, celulares, IA….

Acredito que nós educadores também podemos contribuir com as próximas gerações mostrando a importância do contato cara-a-cara, construindo relações afetivas e praticando a empatia.  Podemos conversar sobre impactos negativos e como lidar de maneira mais saudável com a IA. E acho que podemos fazer tudo isso com as nossas próprias relações, cuidando de nossa qualidade de vida. 

O que você acha disso? Coloque suas reflexões!

 

Imagem destacada: https://www.linkedin.com/pulse/implications-artificial-intelligence-business-schools-anne-trumbore/

Diretor Executivo de iniciativas de mudança de alta visibilidade na interseção de educação, indústria e tecnologia. Anne estabeleceu e liderou anteriormente a Wharton Online, uma iniciativa de aprendizado digital estratégica e geradora de receita. Ela colabora com equipes corporativas de aprendizado e desenvolvimento, professores universitários e provedores de plataforma para criar experiências de aprendizado acessíveis em escala. Como funcionária de estágio inicial da Coursera, NovoEd e da Stanford’s Online High School, Anne ajudou a criar novas formas de educação online centrada no aluno em colaboração com universidades de alto nível, professores de renome mundial e líderes em tecnologia. Ela analisa dados para entender as necessidades dos alunos, inicia e apóia projetos de pesquisa e frequentemente se apresenta em conferências e universidades.
Diretor Executivo de iniciativas de mudança de alta visibilidade na interseção de educação, indústria e tecnologia. Anne estabeleceu e liderou anteriormente a Wharton Online, uma iniciativa de aprendizado digital estratégica e geradora de receita. Ela colabora com equipes corporativas de aprendizado e desenvolvimento, professores universitários e provedores de plataforma para criar experiências de aprendizado acessíveis em escala. Como funcionária de estágio inicial da Coursera, NovoEd e da Stanford’s Online High School, Anne ajudou a criar novas formas de educação online centrada no aluno em colaboração com universidades de alto nível, professores de renome mundial e líderes em tecnologia. Ela analisa dados para entender as necessidades dos alunos, inicia e apóia projetos de pesquisa e frequentemente se apresenta em conferências e universidades.

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Patrícia Narvaes

Atuou como professora e orientadora nos projetos de inclusão de tecnologias da comunicação na área da educação pela Escola do Futuro da USP. É praticante de Comunicação Não-Violenta (CNV) desde 2013, onde descobriu o poder de uma escuta profunda e como isso pode afetar a comunicação e melhorar as relações humanas, promovendo conexão e acolhimento. Em 2020, conheceu o Thinking Environment ou “Ambiente para Pensar”, abordagem criada pela Nancy Kline, que permite criar um ambiente de escuta apreciativo, levando as pessoas a removerem bloqueios e praticarem o pensamento independente.
Hoje, Patrícia é Facilitadora de Reuniões e Coach em Thinking Environment, certificada pela Time To Think, além de ser uma das organizadoras do projeto Escuta Viva, onde oferece práticas de escuta, cursos, palestras e atendimentos focados na comunicação e nas relações