Qual a importância para o Educador?
Na BNCC- Base Nacional Comum Curricular, encontramos o pensamento computacional como uma das competências a ser trabalhada em nossos alunos, e muitos de nós não sabemos exatamente o que significa isso na prática, como desenvolver nos estudantes e quais seriam seus benefícios. Ao pesquisar mais sobre o assunto, encontrei no SEBRAE uma explicação que me chamou a atenção pela assertividade e clareza do artigo em apresentar como esta competência pode interferir na formação de pessoas, e resolvi usá-la como a base para esta reflexão.
Segundo o Centro Sebrae de Referência em Educação Empreendedora (https://cer.sebrae.com.br/o-cer/):
“Pensamento computacional é um processo mental de resolução de problemas baseado em conceitos da Ciência da Computação, visando a formulações que possam ser executadas por seres humanos, por computadores ou por uma combinação de ambos.”
Jeannette Wing, chefe do Departamento de Ciência da Computação na Universidade de Carnegie Mellon, nos EUA. Wing chegou a ser vice-presidente da Microsoft Research entre 2013 e 2017, apresentou uma definição muito semelhante:
” O pensamento computacional é o processo mental de formular problemas e suas respectivas soluções de modo que possam ser executados por processadores de informações – seres humanos, computadores ou por uma combinação de ambos. “
Repare que ambos usam PROCESSO MENTAL em suas definições. O que é processo mental?
Professores de matemática de crianças conhecem muito bem os sete processos mentais básicos de alunos na sua disciplina: correspondência, comparação, classificação, sequenciação, seriação, inclusão e conservação. Processos mentais são maneiras de organizar dados/informações para a resolução de problemas.
Quanto maior for a nossa capacidade de achar soluções para nossos problemas, maiores as chances de reduzirmos nosso nível de estresse e nossa ansiedade. O pensamento computacional nos dá uma espécie de roteiro a mais para isso, a partir de seus benefícios:
1°) Decomposição – ato de decompor um desafio em problemas menores, a fim de facilitar sua resolução. Problemas muito grandes podem ser melhor enfrentados por partes, diminuindo nossa ansiedade.
2º) Padrões – reconhecimento de padrões que geram o problema. Podemos pensar em padrões de comportamento relacionados ao nosso MINDSET.
3º) Abstração – ação de ignorar detalhes específicos do problema, a fim de chegar a uma solução generalizante que se aplique a uma classe de problemas. Muitas vezes, nos prendemos a detalhes que não interferem na solução do problema em si.
4º) Algoritmo – criação de um algoritmo para a resolução do problema, ou seja, uma lista ordenada de instruções. Tentar resolver problemas de uma vez, na pressa do momento, muitas vezes nos faz pular etapas importantes e atropelar sentimentos.
Para saber mais, existe um e-book gratuito disponível em https://materiais.cer.sebrae.com.br/obrigado-por-dentro-pensamento-computacional , Vale a pena baixar e conferir!
FONTE DA IMAGEM EM DESTAQUE NESTE POST
Olia Danilevich em https://www.pexels.com/
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