Pesquisar

A adaptabilidade é uma competência muito valorizada hoje no mercado de trabalho e em nossas vidas, especialmente em grandes crises como a pandemia de COVID-19. Existem pessoas que se adaptam mais rápido à mudanças enquanto outras demoram mais, mostrando maiores resistências. Nosso quociente de adaptação não é fixo, podendo ser testado, medido e aprimorado com dedicação e esforço.

O mundo em que vivemos está em constantes mudanças por diversos fatores como a automação de postos de trabalho, mudanças geopolíticas devido à Globalização, mudanças nas relações familiares e interpessoais, mudanças culturais e éticas, entre outras. Essas mudanças exigem adaptações contínuas individuais e grupais. Quem não se adaptar poderá ser excluído do sistema ou mesmo ter sua qualidade de vida piorada.

Nós educadores somos continuamente testados em nossa capacidade de adaptação ao novo. A cada ano, recebemos novos alunos com comportamentos e expectativas diferentes dos anos anteriores. Novas diretrizes para a Educação são apresentadas, novas tecnologias são introduzidas em nosso dia-a-dia, muitas vezes sem o tempo necessário para assimilarmos seu potencial em auxiliar efetivamente o processo de ensino-aprendizagem. Mesmo assim, sofremos com a velocidade dessas mudanças.

Como podemos medir e aprimorar a nossa capacidade de adaptação?

Segundo dicas de Natalie Fratto, escritora e investidora de risco que seleciona pessoas para trabalharem em Startups, existem 3 formas:

  1. Perguntas do tipo “E se….?” fazem nosso cérebro simular situações e tentar achar alternativas para solucionar problemas. Quanto mais opções conseguirmos sugerir, maior é a nossa capacidade de responder positivamente frente à mudanças. Podemos aprimorar a nossa adaptabilidade à partir de simulações.
  2. Nem sempre o que supomos que sabemos pode resolver novas situações. Pessoas que buscam desafiar o que acreditam já saber, sempre procurando novas informações e substituindo dados podem ter maior capacidade de adaptação à mudanças. Isso é chamado desaprendizagem.
  3. Pessoas que possuem como hábito investigar continuamente em sua vida e em seus negócios, não se acomodando em vitórias alcançadas, possuem maior chance de enfrentarem mudanças de maneira positiva.

Fonte pesquisada: https://www.ted.com/talks/natalie_fratto_3_ways_to_measure_your_adaptability_and_how_to_improve_it?utm_campaign=tedspread&utm_medium=referral&utm_source=tedcomshare (visto em set/2022)

Foto em destaque de SHVETS production: https://www.pexels.com/pt-br/foto/anonimo-caixa-bau-arca-7203718/

Portanto, ficam essas preciosas dicas!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja também

Image hover effect image

Patrícia Narvaes

Atuou como professora e orientadora nos projetos de inclusão de tecnologias da comunicação na área da educação pela Escola do Futuro da USP. É praticante de Comunicação Não-Violenta (CNV) desde 2013, onde descobriu o poder de uma escuta profunda e como isso pode afetar a comunicação e melhorar as relações humanas, promovendo conexão e acolhimento. Em 2020, conheceu o Thinking Environment ou “Ambiente para Pensar”, abordagem criada pela Nancy Kline, que permite criar um ambiente de escuta apreciativo, levando as pessoas a removerem bloqueios e praticarem o pensamento independente.
Hoje, Patrícia é Facilitadora de Reuniões e Coach em Thinking Environment, certificada pela Time To Think, além de ser uma das organizadoras do projeto Escuta Viva, onde oferece práticas de escuta, cursos, palestras e atendimentos focados na comunicação e nas relações