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Pesquisadoras reconhecidas como a Dra. Telma Vinha (UNICAMP- Convivência e clima escolar) e a Dra. Luciene Tognetta (USP-SP- Psicologia escolar e desenvolvimento humano) no campo de atuação em qualidade de convivência e clima escolar alertam sobre a necessidade de cuidarmos na gestão emocional nas escolas no pós-pandemia, uma vez que os alunos estão voltando de um período de isolamento no qual vivenciaram e até mesmo praticaram violências de diversos tipos, dentro de suas casas e em mídias sociais.

Postagem no Instagram referente ao “Programa de Cuidado pelos pares”.

Em postagem feita do dia 1 de setembro no nosso Instagram, foi enfatizada a importância da gestão emocional como base do autocuidado, da comunicação, da aprendizagem, das relações interpessoais, enfim, de tudo o que fazemos durante a vida e, em especial, no campo da Educação.

Ao buscar publicações sobre o assunto, percebo que a ênfase maior está no cuidado da gestão emocional dos estudantes. O Profissão Educador defende uma maior ênfase no cuidado emocional de educadores também, uma vez que estes profissionais também vivenciaram tempos difíceis, violências diversas, ataques pessoais devido à maior exposição de sua vida privada em aulas virtuais e agora, exaustos, devem cuidar de seus alunos defasados em maturidade e conteúdos.

O Linguista e CEO da Semente Educação, Eduardo Calbucci, afirma que:

 “ Não é possível a gente olhar com atenção, carinho e acolhimento cada um dos alunos, sem que os professores estejam bem. É impossível que os professores estejam bem, se as equipes de gestão não estão.”

O que fazer? Qual a nossa responsabilidade nisso, como educadores? A nossa gestão emocional não deve depender 100% de nossos gestores e suas ações. Precisamos tomar em nossas mãos as nossas emoções. Compartilhar relatos, experiências e dicas torna-se muito valioso neste momento. As equipes de gestão podem proporcionar momentos para essas trocas, como por exemplo na proposta de “Programa de Cuidado pelos Pares” apresentada no nosso Instagram, mas se isso não acontecer, é possível participar de grupos fora das escolas, como o Profissão Educador, para uma gestão emocional colaborativa entre nós educadores.

Fica aqui mais uma vez um convite! Participe! Envie relatos, perguntas, propostas de temas, textos que gostariam de compartilhar. Esse material poderá ajudar você a se sentir participante de uma causa importante, a qualidade de vida dos educadores, e seus colegas de profissão, que poderão se sentir apoiados neste período tão complexo de nossa carreira!

Fontes de apoio (consultadas em set/2022): Covid-19 e o ambiente escolar (contabeis.com.br)e A busca pelo bem-estar no ambiente escolar na pós-pandemia | Notícias | SINEPE/RS (sinepe-rs.org.br)

FONTE DA IMAGEM EM DESTAQUE NESTE POST

 https://www.pexels.com/pt-br/@mikhail-nilov/

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Patrícia Narvaes

Atuou como professora e orientadora nos projetos de inclusão de tecnologias da comunicação na área da educação pela Escola do Futuro da USP. É praticante de Comunicação Não-Violenta (CNV) desde 2013, onde descobriu o poder de uma escuta profunda e como isso pode afetar a comunicação e melhorar as relações humanas, promovendo conexão e acolhimento. Em 2020, conheceu o Thinking Environment ou “Ambiente para Pensar”, abordagem criada pela Nancy Kline, que permite criar um ambiente de escuta apreciativo, levando as pessoas a removerem bloqueios e praticarem o pensamento independente.
Hoje, Patrícia é Facilitadora de Reuniões e Coach em Thinking Environment, certificada pela Time To Think, além de ser uma das organizadoras do projeto Escuta Viva, onde oferece práticas de escuta, cursos, palestras e atendimentos focados na comunicação e nas relações